junho 28, 2008

Aos Pais



Limites...

- "Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores;
- E com o esforço de abolirmos os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.
- O grave é que estamos lidando com crianças mais espertas do que nós; ousadas e mais poderosas que nunca!
- Parece que em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo a outro.
- Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais; e a primeira geração de pais que obedecem aos filhos.
- Os últimos que tiveram medo dos pais; e os primeiros que temem aos filhos.
- Os últimos que cresceram sob o mando dos pais; e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.
- E o que é pior, os últimos que respeitam os pais (às vezes sem escolha), e os primeiros que aceitam que os filhos faltem com o respeito.
- À medida que o permissível substitui o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical: para o bem e para o mal.
- Como efeito, antes se considerava um bom pai, aquele cujos filhos se comportavam bem; obedeciam suas ordens; e os tratavam com o devido respeito.
- E, bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais. Mas à medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo
- Hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem.
- E, são os filhos quem agora esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
- E além disso que patrocinem no que necessitarem para tal fim.
- Quer dizer, os papéis se inverteram. Agora são os pais que têm que agradar a seus filhos para "ganhá-los" e não o inverso, como no passado.
- Isto explica o esforço que fazem tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "darem tudo" a seus filhos.
- Dizem que os extremos se atraem... Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais
- A debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos verem tão débeis e perdidos, como eles.
- Os filhos precisam perceber que durante a infancia estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los, quando não os podemos conter.
- E de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.
- É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando; uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
- Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
- Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os.
- E não atrás carregando-os, e rendidos às suas vontades.
- Os limites abrigam o indivíduo com amor ilimitado e profundo respeito".
(texto recebido em um E-mail de autoria desconhecida)

Fui me vendo nas situações apresentadas (tudo porque não criei os meus filhos no Caminho, na Verdade e na Vida)! Hoje, vejo que sem o Senhor em nossas vidas, é impossível criá-los adequadamente.
Em nossa experiência, ganhamos na Palavra que em Cristo ("temos a mente de Cristo" - 1Coríntios 2:16) temos capacidade: "porque sem mim nada podeis fazer" (João 15:5). À medida que fomos lendo, o Senhor foi lembrando versículos: Dt 6:4-8; 11:18-21; Pv 13:24; 22:6,15; 23:13-14; 29:15,17; Hb 12:11; (e vários outros). Louvado seja o Senhor que nos ensina todas as coisas!
Amém!

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